Quem mora em condomínio enfrenta vários problemas de convivência, que vão desde de inadimplênciia das taxas condomíniais, passando pela questão do barulho fora de hora, até o mal uso das aŕeas comuns.
Todavia, talvez as crianças sejam o maior desafio para quem mora em condomínio. Princípalmente para quem não tem filho, visto que só quem realmente tolera os próprios filhos são os pais, até mesmo porque não tem outra saída.
As reclamações são muitas. Carro riscado, uso do elevador como meio de diversão, tumulto e barulho nos corredores do prédio e as famosas brigas entre a molecada que muitas vezes se estendem aos páis dessas crianças, achando que com tal atitude estão defendendo seus filhos. Muito pelo contrário, estão dando mal exemplo. Eles sim é que dão um bom exemplo, pois no outro dia voltam as pazes parecendo que nada aconteceu, e seus pais ficam com cara de taxo e sem graça pelo papelão que fizeram.
Mas o que fazer com as crianças do condomínio? Não da para deixar os filhos de fora da vida de quem resolve morar em apartamento. Sendo assim, é preciso buscar meios de conciliar a vida em condomínio com a vida da criançada.
Primeiro é preciso criar áreas de lazer para essas crianças, aonde elas possam gastar toda sua energia e criatividade com seus coleguinhas de condomínio, para que assim se evite tirar o sossego dos pais que precisam descansar e ter um pouco de privacidade sem aborrecimentos, seja por parte dos filhos ou dos vizinhos.
Outra medida interessante, seria fazer uma reunião mensal com as crianças que já tenham idade suficiente para entender os adultos, e orientá-las sobre o comportamento adequado nas áreas de uso comum do prédio, bem como, ouvir suas reivindicações para que possam ser felizes dentro daquele espaço restrito.
Todo pessoa quem tem filho sabe que educá-los não é fácil. Educá-los para a vida em condomínio menos ainda. Mas não é impossível tal proesa. Os pequenos tem uma capacidade de entender as coisas muito melhor do que os adultos. Portanto, uma boa conversa entre pais, filhos e a administração do condomínio será muito bem assimilada por eles.
Eles também merecem o nosso respeito e admiração, pois não há ser humano para dar melhor exemplo de desapego, diplomacia e amor desinteressado do que as crianças (Claro que a exceções!). Com bom diálogo, soluções criativas é possivel sim dar a eles uma boa qualidade de vida em condomínio, acabando com essa ideia de que criança no meio condominial é sinônimo de transtorno.