Síndico profissional VS Síndico morador: O que é melhor? Com o incentivo do governo federal no programa de moradias “Minha casa minha vida”, houve um aumento acentuado no número de condomínios nos últimos anos. Segundo a Secovi (Sindicato da habitação), existem no Brasil cerca de 192.000 condomínios. Isto desenvolveu um novo nicho de mercado. São os síndicos profissionais.
Mas afinal, o que é melhor, síndico profissional ou síndico morador? Vamos conhecer as vantagens e desvantagens de cada um, e ao final elaborar uma análise.
- Imparcialidade: O síndico profissional na maioria dos casos não convive no condomínio e isto ajuda a manter a relação estritamente profissional, sem vínculo com os moradores, facilitando as cobranças sobre as regras impostas. Já o síndico morador pode ter vínculos de amizade com vizinhos ou solicitar melhorias para o próprio bloco onde mora, desprezando os outros.
- Custo: Em média, um condomínio com 120 apartamentos, de valor aproximado a R$ 150.000,00 cada apartamento, um síndico profissional pode custar de R$ 5.000,00 à R$ 8.000,00. O síndico morador pode chegar de R$ 2.500,00 à R$ 4.000,00.
- Experiência: O síndico profissional sabe quem são os melhores fornecedores, os tipos de serviços para o tamanho do condomínio, a administração correta dos recursos, legislação de condomínios, deveres do síndico, etc. O síndico morador geralmente é uma pessoa que se aventura na função, sem conhecer a complexidade das atividades, e o coletivo acaba pagando caro por decisões erradas.
- Disposição de tempo: Nem sempre você terá o síndico profissional à disposição. Lembre-se que ele é como um funcionário de uma empresa, tem horário para começar e terminar seu trabalho e estará à disposição somente no horário comercial. O síndico morador muitas vezes atua sem horário previsto, está presente em períodos noturnos e inclusive fins de semana.
Conclusão
Claro que a contratação ou não do síndico profissional vai depender muito do tamanho do condomínio e o perfil de seus moradores. Um condomínio de luxo, onde vivem altos executivos certamente haverá a necessidade de um administrador profissional para lidar com as rotinas diárias. Em condomínios de média ou baixa renda, onde os recursos são escassos, logicamente a alternativa mais viável será um síndico morador. Mas a dica que serve para todos nós é analisar muito bem o currículo do pretendente antes de elege-lo, pois as decisões erradas tomadas em um condomínio podem doer em seu bolso por um longo tempo.